hantony
tudo vai melhorar quando a maioria das pessos de bem forem mais ousadas que as canalhas;
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quinta-feira, 21 de abril de 2011
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Especial Mulher
Caetano Pinto Falcão
Editor Executivo da Muangolê Notícias
Mulheres de Ontem e de Hoje
Desde os primórdios as mulheres sempre foram caracterizadas com um ser fraco, cuja a única finalidade era gerar filhos, crença reforçada e exaustivamente difundida pelos religiosos, as mulheres era proibido qualquer tipo de actividade que necessita-se de força física (como participar de guerras) ou ate mesmo o exercício pleno dos seus direitos cívicos, como concorrer ou eleger os seus dirigentes.
Em todo Mundo as mulheres lutaram bravamente em busca dos seus direitos, da "igualdade", uma batalha que varou séculos de lutas, de humilhações.
Elas ao contrario dos homens nunca quiseram mostrar que são seres superiores, porque afinal são elas que geram os próprios homens, o que as mulheres queriam era respeito com a sua condição de seres humanos, de ter participar igualmente da sociedade e das suas instituições, o direito de se expressar livremente em todas as esferas da sociedade, incluindo dentro da sua própria família.
As mulheres são doces, meigas, carinhosas, belas ,uma das coisas mais linda de ver e lidar que Deus colocou na face da terra, talvez seja pela sua capacidade de enxergar o Mundo de uma maneira diferente dos homens onde o amor é peça fundamental para uma sociedade harmoniosa e feliz.
Por outro lado as mulheres tem se destacado pela sua capacidade de liderança como a Rainha Nzinga, que usou toda a sua inteligência para negociar com os colonizadores portugueses evitando uma guerra e que o seu reino e o seu povo fosse subjugado por vários anos, exemplo como este ilustram e definem bem a personalidade feminina na forma de resolução pacifica de problemas aspecto hoje em falta no Mundo (como visível, Angola).
Nos dias de hoje em vários países do Mundo milhares de mulheres ainda sentem os horrores da ignorância, da incongruência e do egoísmo masculino, países como o Afeganistão onde os sanguinários Talebans em nome da religião proíbem as mulheres de tudo (trabalhar, estudar, etc.), na maior parte dos países árabes em nome desta tal religião as mulheres não podem mostrar os seus rostos e muito menos rezar com os homens, em alguns país africanos as mulheres vem os seus órgãos genitais serem mutilados selvagemente em nome de tradições e praticas retrogradas, mesmo ate no Mundo desenvolvido as mulheres tem tido diferenciações no trabalho, o seu salário é inferior em relação ao dos homens, as mulheres sofrem ainda com a brutalidade masculina dentro das suas casas sendo espancadas por maridos bêbados, dementes e arrogantes que muita das vezes na ânsia de ter uma relação sexual não correspondida violentam as suas próprias mulheres não se importando com a dor e de dar a ela prazer. Em África as mulheres tem que suportar homens polígamos que muita das vezes são responsáveis pelo contágio do vírus da AIDS (sida).
As mulheres estão em constante luta por uma sociedade de paz, de amor, mulheres como a Madre Teresa de Calcutá que viveu cuidando dos pobres dando-lhe carinho e acima de tudo esperança de viver demonstrando que com fé e amor é possível encontrar os caminhos da felicidade. Outra mulher excepcional foi a Princesa Diana pela sua bondade, ajuda ao próximo, pelo seu empenho pelo acordo que banem a fabricação de minas de guerra, este artefacto monstruoso, destruidor e assassino.
A todas as mulheres guerreiras deste Mundo que se sacrificam pelos seus filhos, que lutam pela sua sobrevivência, que nos dão e transmitem afecto, a todas vocês todo o nosso carinho, com o compromisso de melhorarmos a nossa conduta para que as gerações vindouras não passem nunca mais o que vocês passaram.
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Caetano Pinto Falcão
Editor Executivo da Muangolê Notícias
Mulheres de Ontem e de Hoje
Desde os primórdios as mulheres sempre foram caracterizadas com um ser fraco, cuja a única finalidade era gerar filhos, crença reforçada e exaustivamente difundida pelos religiosos, as mulheres era proibido qualquer tipo de actividade que necessita-se de força física (como participar de guerras) ou ate mesmo o exercício pleno dos seus direitos cívicos, como concorrer ou eleger os seus dirigentes.
Em todo Mundo as mulheres lutaram bravamente em busca dos seus direitos, da "igualdade", uma batalha que varou séculos de lutas, de humilhações.
Elas ao contrario dos homens nunca quiseram mostrar que são seres superiores, porque afinal são elas que geram os próprios homens, o que as mulheres queriam era respeito com a sua condição de seres humanos, de ter participar igualmente da sociedade e das suas instituições, o direito de se expressar livremente em todas as esferas da sociedade, incluindo dentro da sua própria família.
As mulheres são doces, meigas, carinhosas, belas ,uma das coisas mais linda de ver e lidar que Deus colocou na face da terra, talvez seja pela sua capacidade de enxergar o Mundo de uma maneira diferente dos homens onde o amor é peça fundamental para uma sociedade harmoniosa e feliz.
Por outro lado as mulheres tem se destacado pela sua capacidade de liderança como a Rainha Nzinga, que usou toda a sua inteligência para negociar com os colonizadores portugueses evitando uma guerra e que o seu reino e o seu povo fosse subjugado por vários anos, exemplo como este ilustram e definem bem a personalidade feminina na forma de resolução pacifica de problemas aspecto hoje em falta no Mundo (como visível, Angola).
Nos dias de hoje em vários países do Mundo milhares de mulheres ainda sentem os horrores da ignorância, da incongruência e do egoísmo masculino, países como o Afeganistão onde os sanguinários Talebans em nome da religião proíbem as mulheres de tudo (trabalhar, estudar, etc.), na maior parte dos países árabes em nome desta tal religião as mulheres não podem mostrar os seus rostos e muito menos rezar com os homens, em alguns país africanos as mulheres vem os seus órgãos genitais serem mutilados selvagemente em nome de tradições e praticas retrogradas, mesmo ate no Mundo desenvolvido as mulheres tem tido diferenciações no trabalho, o seu salário é inferior em relação ao dos homens, as mulheres sofrem ainda com a brutalidade masculina dentro das suas casas sendo espancadas por maridos bêbados, dementes e arrogantes que muita das vezes na ânsia de ter uma relação sexual não correspondida violentam as suas próprias mulheres não se importando com a dor e de dar a ela prazer. Em África as mulheres tem que suportar homens polígamos que muita das vezes são responsáveis pelo contágio do vírus da AIDS (sida).
As mulheres estão em constante luta por uma sociedade de paz, de amor, mulheres como a Madre Teresa de Calcutá que viveu cuidando dos pobres dando-lhe carinho e acima de tudo esperança de viver demonstrando que com fé e amor é possível encontrar os caminhos da felicidade. Outra mulher excepcional foi a Princesa Diana pela sua bondade, ajuda ao próximo, pelo seu empenho pelo acordo que banem a fabricação de minas de guerra, este artefacto monstruoso, destruidor e assassino.
A todas as mulheres guerreiras deste Mundo que se sacrificam pelos seus filhos, que lutam pela sua sobrevivência, que nos dão e transmitem afecto, a todas vocês todo o nosso carinho, com o compromisso de melhorarmos a nossa conduta para que as gerações vindouras não passem nunca mais o que vocês passaram.
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Mulher e Igualdade
Tudo é absorvido pela mídia e, como era esperado, o dia 8 de março, o dia da mulher, foi apresentado em jornais e tevês de modo superficial, asséptico, com lindos versos, com imagens prontas de belas artistas que se destacaram nos últimos meses. Mas esta questão não é superficial e o pior é que está dentro da gente, em nossos sentimentos, em nossos comportamentos, na família, no trabalho, na educação que tivemos, na educação que passamos para as próximas gerações. Nosso dia-a-dia passa, e que passe. Mas para que nossas idas e vindas resultem em algum crescimento, precisamos não deixar passar sem comentários algumas questões, e em função da data, a questão da mulher.
Para toda a minoria que é discriminada pela sociedade, é importante a união e a luta por seus direitos. Aí já começa um problema, pois quando nos unimos e levantamos as questões, com o objetivo de apontar e solucionar um conflito já existente, muitas vezes, quem está de fora, especialmente quem se sente ameaçado com esta postura, se levanta contra. E mais conflitos são criados. Na questão da mulher, acontece de, tanto o homem, como as próprias mulheres, se esquecerem de que não estão lutando uns contra os outros, mas visando alcançar a igualdade de direitos e deveres.
Obviamente que as pessoas são diferentes. E igualdade de direitos e deveres não implica terem que agir da mesma forma. A igualdade começa pelo respeito mútuo, pelo mesmo direito de ser feliz e ter prazer, pelo direito que se tem de optar, escolher, ouvir e ser ouvido, dividir as tarefas, as tristezas e as alegrias.
Também é importante analisar a dificuldade que as pessoas têm hoje em se unir, independentemente do motivo. Cada um se preocupa com seu próprio umbigo. Caminhamos como cavalos com antolhos.
E este individua-lismo é tão presente que não podemos nem criticar, é uma postura que está sendo imposta à humanidade. A culpa deste individualismo generalizado, sabemos, é do modo capitalista, que atinge da mesma forma homens e mulheres. Respiramos capital, vivemos capital. E, também a questão da mulher está mesclada de capital. Acontece que as mulheres que conseguem se posicionar no mercado de trabalho, de modo geral conseguem ter suas posições e necessidades mais bem aceitas e atendidas do que as que ficam em casa ou não conseguem uma boa situação e educação. Por isso as mulheres caem, junto com outras minorias, no famoso paradigma de que vencer na vida é agir como age quem está no poder, invariavelmente dominador, autoritário, explorador e destruidor. Porque, é verdade, quem ganha bem e abre a plumagem, é respeitado. E quem não quer ser respeitado, e viver bem e com mordomia? Isso resulta em que a mulher lute para se igualar ao homem autoritário, mas esquece da luta maior que é a luta pela igualdade de direitos e deveres para todos.
Outro aspecto importante a ser analisado, se refere aos grupos que se formam na luta contra as discriminações, ou a favor de seus direitos. Muitas vezes estes grupos aparecem com um discurso em torno da igualdade, apontando os preconceitos e arrochos a que estão sendo submetidos, mas acabam criando burocracias, hierarquias, segregações, autoritarismo. E muitas vezes presenciamos palavras como solidariedade e igualdade serem ditas para justificar a união de um grupo e a distribuição de tarefas, mas, em vez de avançarem em direção à verdadeira igualdade de direitos e deveres, são criadas estruturas internas e subgrupos que se dizem revolucionários mas, na verdade, almejam controlar, ditar as regras. Ou seja, dentro do próprio grupo são criadas diferenciações.
Muitas vezes o indivíduo, ou grupos, ou organizações têm dificuldade em sair de seu mundinho e acabam presos em preconceitos individuais ou criando pequenas violentas gangs que brigam entre si.
Em geral, a mídia critica as utopias. Incorporam à palavra utopia o sentido de irrealidade, fantasia, quimera. Ridicularizam as utopias e focalizam apenas o agora, o presente. Entretanto, utopia significa ter um objetivo, e o que está faltando, não só para o indivíduo, ou para as comunidades, mas para toda a humanidade, é justamente uma visão de conjunto e um objetivo maior. Criticam as utopias, mas hoje, em meio a tanta violência e miséria, a beleza do mundo está justamente na beleza das utopias. Sem objetivo não se consegue traçar o rumo.
O anarquismo - que significa sem hierarquia, sem dominantes ou dominados - procura a igualdade de direitos total da humanidade, a solidariedade total, o respeito ao ser humano. Aponta as discriminações a fim de mostrar a necessidade da igualdade. Direito à saúde, à educação, ao lazer, ao ofício, ao abrigo, ao prazer. Direito de ser gente, de se respeitado, direito a ser diferente, direito à igualdade de direitos.
Por falar em anarquismo e em mulheres, não podemos deixar de citar algumas das mulheres anarquistas que se destacaram neste século, de leitura indispensável, como Emma Goldman, Maria Lacerda de Moura e Louise Michel.
As mulheres, os negros, os sem-terra, os desempregados, os subempregados, os deficientes, os miseráveis, assim como toda e qualquer minoria têm que se defender ou serem defendidos. A luta tem que persistir e, se ainda não existe, que seja erguida. Mas, sem transformar qualquer minoria em grupo fechado. Porque o objetivo é a humanidade livre, sem barreiras, igualdade de direitos e deveres, saúde, educação e justiça igual para todos, dignidade para o povo. E quando se vê este objetivo maior que engloba toda a humanidade, se entende que a luta contra as segregações, contra os preconceitos, é uma luta de todos, e não apenas das minorias discriminadas. Porque enquanto houver discriminação, não haverá igualdade e liberdade.
Tudo é absorvido pela mídia e, como era esperado, o dia 8 de março, o dia da mulher, foi apresentado em jornais e tevês de modo superficial, asséptico, com lindos versos, com imagens prontas de belas artistas que se destacaram nos últimos meses. Mas esta questão não é superficial e o pior é que está dentro da gente, em nossos sentimentos, em nossos comportamentos, na família, no trabalho, na educação que tivemos, na educação que passamos para as próximas gerações. Nosso dia-a-dia passa, e que passe. Mas para que nossas idas e vindas resultem em algum crescimento, precisamos não deixar passar sem comentários algumas questões, e em função da data, a questão da mulher.
Para toda a minoria que é discriminada pela sociedade, é importante a união e a luta por seus direitos. Aí já começa um problema, pois quando nos unimos e levantamos as questões, com o objetivo de apontar e solucionar um conflito já existente, muitas vezes, quem está de fora, especialmente quem se sente ameaçado com esta postura, se levanta contra. E mais conflitos são criados. Na questão da mulher, acontece de, tanto o homem, como as próprias mulheres, se esquecerem de que não estão lutando uns contra os outros, mas visando alcançar a igualdade de direitos e deveres.
Obviamente que as pessoas são diferentes. E igualdade de direitos e deveres não implica terem que agir da mesma forma. A igualdade começa pelo respeito mútuo, pelo mesmo direito de ser feliz e ter prazer, pelo direito que se tem de optar, escolher, ouvir e ser ouvido, dividir as tarefas, as tristezas e as alegrias.
Também é importante analisar a dificuldade que as pessoas têm hoje em se unir, independentemente do motivo. Cada um se preocupa com seu próprio umbigo. Caminhamos como cavalos com antolhos.
E este individua-lismo é tão presente que não podemos nem criticar, é uma postura que está sendo imposta à humanidade. A culpa deste individualismo generalizado, sabemos, é do modo capitalista, que atinge da mesma forma homens e mulheres. Respiramos capital, vivemos capital. E, também a questão da mulher está mesclada de capital. Acontece que as mulheres que conseguem se posicionar no mercado de trabalho, de modo geral conseguem ter suas posições e necessidades mais bem aceitas e atendidas do que as que ficam em casa ou não conseguem uma boa situação e educação. Por isso as mulheres caem, junto com outras minorias, no famoso paradigma de que vencer na vida é agir como age quem está no poder, invariavelmente dominador, autoritário, explorador e destruidor. Porque, é verdade, quem ganha bem e abre a plumagem, é respeitado. E quem não quer ser respeitado, e viver bem e com mordomia? Isso resulta em que a mulher lute para se igualar ao homem autoritário, mas esquece da luta maior que é a luta pela igualdade de direitos e deveres para todos.
Outro aspecto importante a ser analisado, se refere aos grupos que se formam na luta contra as discriminações, ou a favor de seus direitos. Muitas vezes estes grupos aparecem com um discurso em torno da igualdade, apontando os preconceitos e arrochos a que estão sendo submetidos, mas acabam criando burocracias, hierarquias, segregações, autoritarismo. E muitas vezes presenciamos palavras como solidariedade e igualdade serem ditas para justificar a união de um grupo e a distribuição de tarefas, mas, em vez de avançarem em direção à verdadeira igualdade de direitos e deveres, são criadas estruturas internas e subgrupos que se dizem revolucionários mas, na verdade, almejam controlar, ditar as regras. Ou seja, dentro do próprio grupo são criadas diferenciações.
Muitas vezes o indivíduo, ou grupos, ou organizações têm dificuldade em sair de seu mundinho e acabam presos em preconceitos individuais ou criando pequenas violentas gangs que brigam entre si.
Em geral, a mídia critica as utopias. Incorporam à palavra utopia o sentido de irrealidade, fantasia, quimera. Ridicularizam as utopias e focalizam apenas o agora, o presente. Entretanto, utopia significa ter um objetivo, e o que está faltando, não só para o indivíduo, ou para as comunidades, mas para toda a humanidade, é justamente uma visão de conjunto e um objetivo maior. Criticam as utopias, mas hoje, em meio a tanta violência e miséria, a beleza do mundo está justamente na beleza das utopias. Sem objetivo não se consegue traçar o rumo.
O anarquismo - que significa sem hierarquia, sem dominantes ou dominados - procura a igualdade de direitos total da humanidade, a solidariedade total, o respeito ao ser humano. Aponta as discriminações a fim de mostrar a necessidade da igualdade. Direito à saúde, à educação, ao lazer, ao ofício, ao abrigo, ao prazer. Direito de ser gente, de se respeitado, direito a ser diferente, direito à igualdade de direitos.
Por falar em anarquismo e em mulheres, não podemos deixar de citar algumas das mulheres anarquistas que se destacaram neste século, de leitura indispensável, como Emma Goldman, Maria Lacerda de Moura e Louise Michel.
As mulheres, os negros, os sem-terra, os desempregados, os subempregados, os deficientes, os miseráveis, assim como toda e qualquer minoria têm que se defender ou serem defendidos. A luta tem que persistir e, se ainda não existe, que seja erguida. Mas, sem transformar qualquer minoria em grupo fechado. Porque o objetivo é a humanidade livre, sem barreiras, igualdade de direitos e deveres, saúde, educação e justiça igual para todos, dignidade para o povo. E quando se vê este objetivo maior que engloba toda a humanidade, se entende que a luta contra as segregações, contra os preconceitos, é uma luta de todos, e não apenas das minorias discriminadas. Porque enquanto houver discriminação, não haverá igualdade e liberdade.
hantony .: http://paixaoporlivros-vick.blogspot.com/search?q=...
sábado, 9 de abril de 2011
o louco
Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra metade santidade.
Escolho-os não pela pele, mas pela pupila,
que tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero-os santos, para que não duvidem das diferenças
e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Pena, não tenho nem de mim mesmo, e risada, só ofereço ao acaso.Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem,
mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto;
e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou, pois os vendo loucos e santos,
bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que
"normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.
Escolho-os não pela pele, mas pela pupila,
que tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero-os santos, para que não duvidem das diferenças
e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Pena, não tenho nem de mim mesmo, e risada, só ofereço ao acaso.Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem,
mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto;
e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou, pois os vendo loucos e santos,
bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que
"normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.
garotas posuer
Sejam bem vindos a essa aldeia Poseur. Somos Garotas Poseur, afetadas pelo amor e a desinlusão, pela vida e sua filosofia, por rapazes, por amigos, por dias ruins e dias bons, por livros, filmes, informações e façanhas humana... Sem conceito fixo e ditaduras seguimos inconstantes em descompasso com a razão. Somos isso hoje, amanhã, já nos reinventamos. Reinventamo-nos sempre que a vida pede um pouco mais de nós". Prazer!
sexta-feira, 8 de abril de 2011
ninguem quer calar
A carta deixada pelo atirador Wellington Menezes de Oliveira, que matou 11 estudantes em uma escola de Realengo, zona oeste no Rio de Janeiro, tem inúmeras semelhanças com aquela deixada por Mohammed Atta, o terrorista egípcio que sequestrou um avião e o atirou contra o World Trade Center, em Nova York, em 11 de setembro de 2001.
Ambas as cartas possuem orientações típicas de um funeral muçulmano. A irmã de Oliveira disse que o atirador, que era recluso e passava boa parte do dia na internet, fazia menção frequente a temas islâmicos.
O presidente da União Nacional das Entidades Islâmicas do Brasil, Jamel El Bacha, negou nesta quinta-feira (7) que Wellington fosse muçulmano.
Veja algumas das semelhanças entre as cartas do terrorista do 11 de Setembro e do atirar do Realengo.
Roupas para o enterro Na carta de Atta, o terrorista fez recomendações sobre a roupa que deveriam vesti-lo para seu enterro.
- Devem me vestir em roupas novas, não me deixando nas roupas em que morri.
Wellington, por sua vez, pede aos que cuidarem de seu sepultamento que devem “retirar toda a minha vestimenta, me banhar, me secar e me envolver totalmente despido em um lençol branco que está neste prédio”.
Luvas para quem os tocar Atta disse na carta: “quem lavar meus genitais deve usar luvas, para que eu não seja tocado nessa região”.
Já Wellington também pede o uso de luvas para os que o tocarem.
- Somente os castos ou os que perderam suas castidades após o casamento e não se envolveram em adultério poderão me tocar sem usar luvas.
“Pessoas impuras” no funeral Na carta-testamento, Atta também faz menção à presença de “pessoas impuras” em seu funeral.
- Mulheres grávidas ou pessoas impuras não devem se despedir de mim - eu rejeito isso. Mulheres não devem rezar para que eu alcance o perdão.
Wellington também menciona pessoas “impuras”.
- Nenhum fornicador ou adúltero poderá ter um contato direto comigo, nem nada que seja impuro poderá tocar em meu sangue, nenhum impuro pode ter contato direto com um virgem sem sua permissão.
Repartição dos bens Atta diz que “os bens que deixo para trás devem ser divididos como mandam as regras islâmicas”.
Wellington também faz recomendações sobre a divisão de uma casa, que lhe pertenceria.
- Eu deixei uma casa em Sepetiba da qual nenhum familiar precisa, existem instituições pobres, financiadas por pessoas generosas que cuidam de animais abandonados, eu quero que esse espaço onde eu passei meus últimos meses seja doado à uma desses instituições.
o terrorista da escola
Escola Municipal Tasso da Silveira

Foto: Luiz Gomes/Futura Press
Um homem invadiu uma escola municipal de Realengo, na zona oeste do Rio, e atirou contra crianças dentro de uma sala de aula na manhã desta quinta-feira. De acordo com as primeiras informações, o atirador teria entrado nas dependências disfarçado de palestrante. As razões do crime ainda não são conhecidas.
O atirador e ex-aluno da escola, Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, se matou após efetuar os disparos. "Um homem entrou na escola com uma carta de despedida e se matou", informou uma assessora de imprensa da PM.
O atirador e ex-aluno da escola, Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, se matou após efetuar os disparos. "Um homem entrou na escola com uma carta de despedida e se matou", informou uma assessora de imprensa da PM.
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